sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Como doi...


Deus!
Deus!
Deus!
Me de piedade!
Me de salvação!


Oh
pois eu sinto uma dor
difícil de medir.

Uma dor de sentir
que alguém já se foi
sem se despedir

Uma dor trágica e banal
que mostra os cantos tortos da minha bussola
e da minha alma errante.


Ela não existe
Ela não existe mais.
Ela esta escondida
entre os amarios do meus sonhos.


Ela esta escondida
entre os tuneis selvagens da cidade

Ela esta escondida
tentando cantar aquela velha canção de David Bowie.


Sugando
docemente
todos os meus ânimos
e anseios.

Declarando
inutilmente
que eu estou partido
e sozinho.


E deus...
como doí...

como doí...

como doí saber que não existe certas coisas que podem alar a
alma de um ser errante
e estupido.

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