quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mais uma vez.






O beijo ecoou
dentro da melodia metálica do seu carro uivante.


O Robin Hood roubou
os sonhos pessimistas dos românticos.

A Cinderela chorou
quando o seu castelo pegou fogo.


A minha Flavia ousou
em cruzar aquelas pernas grossas e gostosa,enquanto eu via o sol.


O sol cinza madrugou
tentando de alguma forma transar com a chuva que a tarde vomita.


A minha nova idade chegou
enquanto eu tentava secar as lagrimas de minha alma.


E mais uma vez
retorna
aquela dor
universal e patética.




Oh sim,todas as igrejas queimaram
todos os santos morreram de melancolia ou embriaguez.

O teu olhar guardou
as mortes de todas as crianças dementes e retardadas.

Os pássaros ousou
em voar em cima desse céu cinza e triste


e Mona Liza chorou
enquanto tirava lentamente a sua roupa de seda.



E mais uma vez
retorna
aquela dor
universal e patética.


O poema se rasga 
entre os pulsos  do suicida 


A morte se proclama dentro 
dos lábios dos assassinos


A cor negra se expandi 
dentro dos corações da cidade 






E mais uma vez
retorna
aquela dor
universal e patética.

E mais uma vez 
retorna 
aquela chuva 
cinza e fria 

E mais uma vez 
retorna 
aquele abraço 
frio e patético 

Mais uma vez 
retorna 
aquela memoria 
morta 
e estupida 
da alma. 


Viva!
Viva!
Viva!
A morte da Alma!
A morte da Alma!
A morte do homem!
Viva...


Nenhum comentário:

Postar um comentário